quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Please do Not Disturb

Porque me perturbas a Paz?
Amo as coisas simples... são elas que me fazem ser uma pessoa feliz.
Amo aquilo que odeias...
Amo a harmonia e a paz...
Amo as plantas... o jardim do meu palácio
Amo o futuro da humanidade... o sorriso das crianças, a simplicidade do mundo em que vivem, o olhar inocente e as suas expressões não controladas...
Amo a música e danço...


Danço como sempre dancei... de sala vazia...
Me and myself and my beautifull world :)

Danço para que saibas que apesar de tudo encontrei o meu Eu, contra ti e contra a tua necessidade de me veres sempre infeliz...




O meu último segredo partilhado contigo:

Sou feliz! e tu?



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Just you and me...

Viajar...

Extensão da minha alma.. como agradavél seria?
Um infinito manto azul ofuscado pela repladecente e lustrosa esfera que dá sentido ao dia e ao mesmo tempo, presenciar o reflexo das águas translucidas no profundo teu só meu olhar...




Submergir nesse mar incógnito .. sem tempo, sem celeridade, tornando cada segundo infindável para que a cada jornada percorrida ao teu lado
ou somente viajar nesse teu mar
se torne indelével e imortal...



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Não quero!

Não quero alguém que morra de amor por mim,

só preciso de alguém que viva feliz por mim,

que queira estar junto de mim, me abraçando.


Não exijo que esse alguém me ame como eu amo,

quero apenas que me ame,

não me importando com que intensidade.


Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto,

gostem de mim,

nem que eu faça a falta que elas me fazem.


O importante para mim é saber que eu,

em algum momento, fui insubstituível,

e que esse momento será inesquecível.


Só quero que meu sentimento seja valorizado.


Quero sempre poder ter um sorriso estampado,

no meu rosto,

mesmo quando a situação não for muito alegre,

e que esse meu sorriso consiga transmitir paz

para os que estiverem ao meu redor.


Quero poder fechar os olhos

e imaginar alguém

e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém

também pensa em mim quando fecha os olhos,

que faço falta quando não estou por perto.


Queria ter a certeza de que,

apesar de minhas renúncias e loucuras,

alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho


Que me veja como um ser humano completo,

que abusa demais dos bons sentimentos,

que a vida lhe proporciona,

que dê valor ao que realmente importa,

que é o meu sentimento...e não brinque com ele,

e que esse alguém me peça para que eu nunca mude,

para que eu nunca cresça,

para que eu seja sempre eu mesmo.


Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar,

amanhã será outro dia e,

se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,

talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.


Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada

por palavras pessimistas...


Que a esperança nunca me pareça um "não"

que teimamos em maquilhar de verde e entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto
a uma pessoa,

de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,

sem ter de me preocupar com terceiros...

Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas
com esse sentimento.

Quero, um dia,

poder dizer às pessoas que nada foi em vão...

que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e as pessoas,

que a vida é bela,

sim e que eu sempre dei o melhor de mim...

e que valeu a pena.

Mário Quintana

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

TU SABES QUE ESTÁS A FICAR LOUCO, NO SÉCULO XXI, QUANDO...

1. Envias um e-mail ou usas o MSN para conversar com a pessoa que trabalha na mesa ao teu lado;
2. Usas o telemóvel na garagem de casa para pedir a alguém que te ajude a levar as compras;
3. Esquecendo o telemóvel em casa (coisa que não tinhas à 10 anos atrás), ficas apavorado e voltas para buscá-lo;
4. Levantas-te pela manhã e quase que ligas o computador antes de tomar o café;
5. Conheces o significado de tb, qd, cmg, mm, dps, k, ...;
6. Não sabes o preço de um envelope comum;
7. A maioria das piadas que conheces, recebeste por e-mail (e ainda por cima ris sozinho...);
8. Dizes o nome da tua empresa quando atendes ao telefone em tua própria casa (ou até mesmo o telemóvel!!);
Digitas o '0' para telefonar desde tua casa;
10. Vai para o trabalho quando está a amanhecer, voltas para casa quando anoitece de novo;
11. Quando o teu computador pára de funcionar, parece que foi o teu coração que parou;
11. Estás a ler esta lista e a concordar com a cabeça e sorrir;
12. Estás a concordar tão interessado na leitura que nem reparaste que a lista não tem o número 9;
13. Retornaste à lista para verificar se era verdade que faltava o número 9 e nem viste que há dois números 11;
14. E AGORA ESTÁS A RIR DE TI MESMO!!!
15. Já estás a pensar para quem vais enviar esta mensagem;
16. Provavelmente agora você vais clicar no botão 'Reencaminhar'... é a vida...que mais poderias fazer?... foi o que eu fiz também...

Feliz modernidade

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

FOMOS CRIANÇAS SUPER FELIZES! ANOS 70

Este texto foi escrito por um amigo meu ontem á noite, numa das nossas longas conversas e desconversas em grupo (BFIH - Best Friends in Hell).

Não nasci nos anos 70 mas sim nos 80, no entanto não deixo de relembrar que de facto a nossa infância foi mesmo assim:


1.- De crianças andávamos em automóveis que não tinham cintos de segurança, nem airbag...

2.- Ir na parte de trás de uma carrinha era um passeio especial que ainda hoje recordamos.

3.- As nossas camas estavam pintadas com cores brilhantes de pinturas com produtos tóxicos.


4.- Não tínhamos tampas especiais nas garrafas de detergente ou nas embalagens de medicamentos.


5.- Quando andávamos de bicicleta não usávamos capacete.


6.- Bebíamos água da torneira e não de uma garrafa de água mineral...


7.- Gastávamos horas e horas a construir os nossos carros e nas estradas inclinadas percebíamos que não tínhamos travões. Depois de vários choques contra algumas árvores aprendemos a resolver o problema. Nós raramente chocávamos com automóveis!


8.- Saíamos para brincar com a única condição de regressarmos antes do anoitecer.


9.- A escola durava, até ao meio-dia , chegávamos a casa para almoçar e depois voltávamos para a escola. Não tínhamos telemóvel por isso ninguém podia localizar-nos. Impensável.


10.- Quando nos cortávamos, partíamos uma perna ou braço, perdíamos um dente, nunca ninguém reclamava por isso. Ninguém era culpado a não ser nós mesmos.


11.- Comíamos biscoitos, pão e manteiga , ingeríamos bebidas com açúcar e nunca tínhamos excesso de peso porque andávamos sempre em movimento a gastar energias...


12.- Partilhávamos uma bebida... bebíamos da mesma garrafa e ninguém morria por isso.


13.- Não tínhamos Playstations, Nintendo 64, X boxes, Jogos de vídeo, 99 canais de televisão, vídeos, equipamentos de som, telemóveis pessoais, computadores, chatrooms na Internet... mas TÍNHAMOS AMIGOS.


14.- Saíamos, andávamos de bicicleta e caminhávamos até a casa de um amigo, entrávamos sem tocar e saíamos para jogar.


15.- Lá fora, nesse mundo terrível! Sem nenhum guardião! Como fazíamos? Formávamos grupos para jogar à bola; nem todos eram eleitos e nem por isso ficavam traumatizados.


16.- Alguns estudantes não eram tão brilhantes como outros e quando perdiam um ano, repetiam. Ninguém ia ao psicólogo, ao psicopedagogo, ninguém tinha dislexia nem problemas de atenção nem hiperactividade, simplesmente repetia o ano e tinha uma segunda oportunidade.


17.- Tínhamos liberdade, fracassos, êxitos, responsabilidades... E aprendemos a geri-los.


A grande pergunta é. Como fizemos para sobreviver? E sobretudo como fizemos para ser as grandes pessoas que somos agora.
Tu és dessa geração?
FOMOS CRIANÇAS SUPER FELIZES!


made by porthos

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nós?!? Complicadas??

Se nos insinuamos, somos atiradiças;
Se ficamos na nossa, estamos a fazer-nos de difíceis;
Se aceitamos ter sexo no início do relacionamento,
somos mulheres fáceis;
Se não queremos ainda, estamos a fazer-nos de puritanas;
Se impomos limitações no namoro, somos autoritárias;
Se concordamos com o que o namorado diz, não temos opinião própria;
Se batalhamos por estudos e profissões, somos ambiciosas;
Se não somos interessadas, somos "tias";
Se adoramos falar em política e economia, somos feministas;
Se não se ligamos a esses assuntos, somos desinformadas;
Se corremos para matar uma barata, não somos femininas;
Se fugimos de uma barata, somos medrosas;
Se ganhamos menos que o homem, é para sermos sustentadas;
Se ganhamos mais que o homem, é para o esfregarmos na cara deles;
Se adoramos roupas e cosméticos, somos narcisistas;
Se não gostamos, somos desleixadas;
Se saimos mais cedo do trabalho, somos irresponsáveis;
Se fazemos horas extra, somos gananciosas;
Se nos chateamos com alguma atitude dele,
somos mimadas;
Se aceitamos tudo o que ele faz, somos submissas;
Se queremos ter quatro filhos, somos loucas inconsequentes;
Se só queremos ter um,
somos egoístas que não temos senso maternal;
Se gostamos de rock, somos doidas;
Se gostamos de música romântica, somos do povinho;
Se gostamos de música eletrónica, somos malucas;
Se usamos saia curta, somos vulgares;
Se usamos saia comprida, somos cotas;
Se fazemos uma cena de ciúmes, somos neuróticas;
Se não fazemos, somos frias;
Se falamos mais alto do que ele, somos umas descontroladas;
Se falamos mais baixo, somos subservientes.
E depois vêm dizer que a mulher é que é complicada...





Mulheres existem para serem amadas,
não para serem entendidas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Dificuldade de Agradar a Todos

Muitas pessoas se comportam da forma que imaginam que agradará a todos.

Esta metáfora nos fala da impossibilidade de realizar este objectivo e sobre
a necessidade de confiarmos em nosso julgamento interno.



Em pleno calor do dia um pai andava pelas poeirentas ruas de Keshan junto com seu filho e um jumento.
O pai estava sentado no animal, enquanto o filho o conduzia, puxando a montaria com uma corda.

"Pobre criança!", exclamou um passante, "suas perninhas curtas precisam esforçar-se para não ficar para trás do jumento.
Como pode aquele homem ficar ali sentado tão calmamente sobre a montaria,
ao ver que o menino está virando um farrapo de tanto correr????

O pai tomou a sério esta observação, desmontou do jumento na esquina seguinte e colocou o rapaz sobre a sela.
Porém não passou muito tempo até que outro passante erguesse a voz para dizer:

Que desgraça! O pequeno fedelho lá vai sentado como um sultão, enquanto seu velho pai corre ao lado.

Esse comentário muito magoou o rapaz, e ele pediu ao pai que montasse também no burro, às suas costas.

Já se viu coisa como essa?, resmungou uma mulher usando véu. Tamanha crueldade para com os animais!
O lombo do pobre jumento está vergado, e aquele velho que para nada serve e seu filho sentaram-se como seu o animal fosse um divã.

Pobre criatura! "Os dois alvos dessa amarga crítica entreolharam-se e, sem dizer palavra, desmontaram.
Entretanto mal tinham andado alguns passos quando outro estranho fez troça deles ao dizer:

Graças a Deus que eu não sou tão bobo assim!
Por que vocês dois conduzem esse jumento se ele não lhes presta serviço algum, se ele nem mesmo serve de montaria para um de vocês?

O pai colocou um punhado de palha na boca do jumento e pôs a mão sobre o ombro do filho.


"Independente do que fazemos", disse, sempre há alguém que discorda de nossa ação.


Acho que nós mesmos precisamos determinar o que é correto".




quinta-feira, 1 de outubro de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Enquanto os Homens Morrerem, a Liberdade não Perecerá

Queremos todos ajudar-nos uns aos outros.
Os seres humanos são assim.
Queremos viver a felicidade dos outros e não a sua infelicidade.
Não queremos odiar nem desprezar ninguém.
Neste mundo há lugar para toda a gente.
E a boa terra é rica e pode prover às necessidades de todos.
O caminho da vida pode ser livre e belo, mas desviámo-nos do caminho.
A cupidez envenenou a alma humana, ergueu no mundo barreiras de ódio, fez-nos marchar a passo de ganso para a desgraça e a carnificina.
Descobrimos a velocidade, mas prendemo-nos demasiado a ela.
A máquina que produz a abundância empobreceu-nos.
A nossa ciência tornou-nos cínicos; a nossa inteligência, cruéis e impiedosos.
Pensamos de mais e sentimos de menos.
Precisamos mais de humanidade que de máquinas.
Se temos necessidade de inteligência, temos ainda mais necessidade de bondade e doçura.
Sem estas qualidades, a vida será violenta e tudo estará perdido.

O avião e a rádio aproximaram-nos.
A própria natureza destes inventos é um apelo à fraternidade universal, à união de todos.
Neste momento, a minha voz alcança milhões de pessoas através do mundo, milhões de homens sem esperança, de mulheres, de crianças, vítimas dum sistema que leva os homens a torturar e a prender pessoas inocentes.
Àqueles que podem ouvir-me, digo: Não desesperem. A desgraça que nos oprime não provém senão da cupidez, do azedume dos homens que têm receio de ver a humanidade progredir.
O ódio dos homens há-de passar, e os ditadores morrem, e o poder que tiraram ao povo, o povo retomá-lo-à.

Enquanto os homens morrerem, a liberdade não perecerá.


Charles Chaplin, in 'Discurso final de «O Grande Ditador»'

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Expectativa Frustrada

Quão melhor é apercebermo-nos de que as origens da ira são insignificantes e inofensivas! O que tu vês acontecer junto dos animais, também encontrarás nos homens: vivemos perturbados por coisas frívolas e vãs. O vermelho excita o touro, a áspide ergue-se perante uma sombra, um pano atiça um urso ou um leão: todos os seres da natureza ferozes e selvagens se assustam com coisas vãs. O mesmo acontece com os espíritos inquietos e insensatos: são vencidos pelas aparências; é por isso que consideram ofensiva uma gratificação modesta, a causa mais frequente da ira ou, pelo menos, a mais amarga de todas. De facto, iramo-nos com aqueles que nos são mais queridos porque nos deram menos do que esperávamos ou menos do que os outros obtiveram; para qualquer um dos casos, há um remédio. Ele deu mais a outro homem: contentemo-nos com a nossa parte, sem fazermos comparações: nunca será feliz aquele que atormenta quem é mais feliz que ele. Recebi menos do que esperava: talvez esperasse mais do que me era devido. Este capricho é um dos mais temíveis, pois dele nascem as iras mais perniciosas e mais capazes de atentar contra as coisas mais sagradas.

Séneca, in 'Da Ira'

domingo, 5 de abril de 2009

Tempo...




"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial, industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão; Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente"
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 9 de março de 2009

O rio da Vida

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu.

Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar.

Onde leva? Não perguntes, segue-o!"




Nietzsche

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Her Morning Elegance / Oren Lavie




Sun been down for days
A pretty flower in a vase
A slipper by the fireplace
A cello lying in its case

Soon she’s down the stairs
Her morning elegance she wears
The sound of water makes her dream
Awoken by a cloud of steam
She pours a daydream in a cup
A spoon of sugar sweetens up

And She fights for her life
As she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
As it pours
And she fights for her life
As she goes in a store
With a thought she has caught
By a thread
She pays for the bread
And She goes…
Nobody knows

Sun been down for days
A winter melody she plays
The thunder makes her contemplate
She hears a noise behind the gate
Perhaps a letter with a dove
Perhaps a stranger she could love

And She fights for her life
As she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
As it pours
And she fights for her life
As she goes in a store
With a thought she has caught
By a thread
She pays for the bread
And She goes…
Nobody knows

And She fights for her life
As she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
As it pours
And she fights for her life
Where people are pleasently strange
And counting the change
And She goes…
Nobody knows

Os meus Amigos

  • Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Um autor da propria história

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa